EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL.
"Contar histórias é nunca uma opção ingênua. É uma maneira de olhar e partilhar o mundo.! (Sisto)
Delícia e diversão: a importância de contar histórias.
"Contar histórias é nunca uma opção ingênua. É uma maneira de olhar e partilhar o mundo.! (Sisto)
Delícia e diversão: a importância de contar histórias.
Como transformar a hora do conto em um momento delicioso e divertido para você e as crianças
(Patrícia Cerqueira)
Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Torcem pelos irmãos que enfrentam a bruxa malvada. Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos. "É um momento especial", diz a educadora Regina Machado. A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos. "A comunicação e a relação com os filhos fica mais estreita", afirma Regina. O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória.
Costume resgatado
Nas antigas sociedades agrárias, contar histórias era natural. "Os mais velhos estavam sempre contando casos e lendas", diz Regina. Mas o costume, segundo ela, foi se perdendo com a modernização, principalmente nos grandes centros. Nem todas as famílias mantiveram a tradição. Muitos pais da atual geração cresceram sem ouvir histórias. Ariel é um deles. "Meus pais não contavam. Eu, aos 9 anos, é que improvisava teatrinhos para contar histórias para minha irmã menor", lembra. Segundo Regina, os pais devem valorizar essa rotina, pois contar histórias é uma forma de aprendizado. "As escolas perceberam isso há algumas décadas e vêm revitalizando o hábito no mundo todo. As crianças gostam do costume e levam-no de volta para as famílias, pedindo histórias aos pais."
Às vezes desacostumados, os adultos ficam atrapalhados no começo. Não sabem bem como fazer, se devem ler ou contar, quais as melhores histórias e o momento de contá-las. Vão aprendendo com a prática. "Eles não precisam converter-se em atores para transformar a hora do conto em casa em um momento agradável e divertido. É mais fácil do que imaginam", diz Vania Dohme, educadora e pesquisadora de técnicas de contar histórias infantis. Ela e outros especialistas dão algumas dicas para você. Bom divertimento!
(Patrícia Cerqueira)
Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Torcem pelos irmãos que enfrentam a bruxa malvada. Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos. "É um momento especial", diz a educadora Regina Machado. A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos. "A comunicação e a relação com os filhos fica mais estreita", afirma Regina. O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória.
Costume resgatado
Nas antigas sociedades agrárias, contar histórias era natural. "Os mais velhos estavam sempre contando casos e lendas", diz Regina. Mas o costume, segundo ela, foi se perdendo com a modernização, principalmente nos grandes centros. Nem todas as famílias mantiveram a tradição. Muitos pais da atual geração cresceram sem ouvir histórias. Ariel é um deles. "Meus pais não contavam. Eu, aos 9 anos, é que improvisava teatrinhos para contar histórias para minha irmã menor", lembra. Segundo Regina, os pais devem valorizar essa rotina, pois contar histórias é uma forma de aprendizado. "As escolas perceberam isso há algumas décadas e vêm revitalizando o hábito no mundo todo. As crianças gostam do costume e levam-no de volta para as famílias, pedindo histórias aos pais."
Às vezes desacostumados, os adultos ficam atrapalhados no começo. Não sabem bem como fazer, se devem ler ou contar, quais as melhores histórias e o momento de contá-las. Vão aprendendo com a prática. "Eles não precisam converter-se em atores para transformar a hora do conto em casa em um momento agradável e divertido. É mais fácil do que imaginam", diz Vania Dohme, educadora e pesquisadora de técnicas de contar histórias infantis. Ela e outros especialistas dão algumas dicas para você. Bom divertimento!
Entonação.
Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história. "Dá mais colorido", diz Patrícia Curt Bresser Pereira, roteirista de TV. Mas cuidado para não exagerar, levando a criança a duvidar da "veracidade" da sua história com aquele "Ah, não foi assim, mamãe..."
Ler ou contar .
Ler ou contar .
Tanto faz. O historiador Ariel Waissman faz os dois. "Improvisar exige mais da minha criatividade. Já inventei aventuras que o Jaime adorou e pediu que eu contasse de novo. Senti-me realizado. Outras, porém, não fizeram sucesso", confessa. Os enredos improvisados de sucesso têm os filhos como personagens. Mas a leitura é também uma ótima ferramenta. Cria no filho a idéia de que as histórias moram nos livros.
Cenário .
Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança. A contadora de histórias Silvia Lohn prende a atenção da garotada com legumes. "Beterrabas são as princesas. O pimentão é o sapo e o alho-porro, o rei", conta. Os alimentos funcionam bem com as crianças de 2 ou 3 anos. As mais velhas sabem que uma batata é uma batata.
Não tem hora.
Se quiser, estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir. Mas não há regras. "Não tenho uma hora específica. Se meu filho pede e estou disponível, conto", diz Ariel. A roteirista de TV Patrícia Curt conta histórias durante as viagens de carro e também aproveita as refeições para prender a atenção das crianças.
Com vontade.
Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer. Muito menos se obrigue a contar quando não está com vontade. "Tem dias que estou cansada e não conto. E a criança também sente quando a gente lê por obrigação", diz Soraya Sabino.
Tintim por tintim.
Tintim por tintim.
Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto.
Criando clima.
Criando clima.
Depois de um dia inteiro fora de casa, não vá direto contando histórias. Converse com seu filho. Esgote as ansiedades infantis. Brinque com ele para entrar no clima e se desprender das preocupações.
No meio do caminho.
Prepare-se para interrupções. "A Teresa faz muitas perguntas. Explico o que for necessário e sigo em frente", conta a roteirista de TV Patrícia. Nada mais gostoso que curiosidade de criança e você pode estimular mais devolvendo as perguntas a seu filho.
No meio do caminho.
Prepare-se para interrupções. "A Teresa faz muitas perguntas. Explico o que for necessário e sigo em frente", conta a roteirista de TV Patrícia. Nada mais gostoso que curiosidade de criança e você pode estimular mais devolvendo as perguntas a seu filho.
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